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1. Introdução

Nos processos de acesso à conexão de cogeradores, notadamente das usinas termoelétricas de biomassa de cana de açúcar, têm ocorrido vários problemas associados a revisões desnecessárias, redefinições de filosofias de trabalho, retrabalhos, redefinições de equipamentos elétricos e, o pior, o não entendimento das regras (antigas e novas) definidas pela ANEEL, pelo ONS, e pelas concessionárias de energia. A Powerhouse tem tido contato com vários Pareceres de Acesso (integração/conexão) de UTEs, nos quais os acessantes não sabem exatamente quais são os requisitos e seus impactos na elaboração dos estudos e, por conseguinte, nos impactos futuros sobre o sistema elétrico, assim como, não há um elemento integrador que equalize a linguagem entre acessantes, fabricantes, montadores, concessionárias e órgãos reguladores/operadores. Muitas vezes, meses após a emissão do Parecer de Acesso é que os equipamentos são devidamente definidos e seus parâmetros considerados nos estudos de Acesso. Assim, a visão de conjunto inexiste, perde-se ou apresenta-se superficial (visão de “fim de tubo”).

Neste sentido, a Powerhouse considera a Engenharia de Aplicação e a gestão de Ciclo de Vida fundamentais ao efetivo sucesso do processo de conexão. Ao invés da visão de “fim de tubo”, a Powerhouse considera indispensável a visão “do berço à cova”, ou seja, tomando-se o propósito do cogerador de vir a tornar-se efetivamente um acessante, no menor prazo possível e ao menor custo, parte-se ao processo de Engenharia de Aplicação Voltada à Conexão de Cogeradores que, resumidamente, é a gestão de Ciclo de Vida do processo de conexão junto aos agentes (concessionárias, ANEEL/ONS/EPE, fabricantes de equipamentos, montadores e projetistas).

2. Engenharia de Aplicação com Gestão do Ciclo de Vida

A metodologia proposta é resumida nos passos a seguir:

1) Levantamento e análise dos requisitos;
2) Estabelecimento das estratégias dinâmicas de definição e viabilidade de alternativas baseada na análise SWOT (“Strengths”, “Weaknesses”, “Opportunities” e “Threats”);
3) Definição do cronograma de ações, do “chek list” associado e das estratégias de Ciclo de Vida, baseada na análise SWOT;
4) Gestão de Ciclo de Vida junto aos agentes tendo-se em mãos o cronograma e o “check-list” (Engenharia de Aplicação pré-estudos);
5) Elaboração dos estudos de Acesso (Fluxo de Potência, Curto Circuito, Seletividade, Estabilidade Transitória, Transitórios Eletromagnéticos, etc);
6) Acompanhamento dos estudos de Acesso junto às concessionárias e ANEEL/ONS (eliminação de dúvidas e “black holes”);
7) Acompanhamento “in loco“ nas parametrizações e ajustes definidos nos estudos de Acesso (Engenharia de Aplicação pós-estudos).
8) Ajustes finais e conexão.

ANEXO - Resumo da Análise “SWOT”

Para montar uma Análise estratégica SWOT (identificação de pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades), normalmente usamos uma simples planilha dividida em quatro grandes áreas:
  • (S) Strengths (Pontos Fortes, de origem interna)
  • (W) Weaknesses (Pontos Fracos, de origem interna)
  • (O) Opportunities (Oportunidades, externas)
  • (T) Threats (Ameaças, externas)
Embora uma planilha dividida em quatro áreas possa ser suficiente, o seu uso permite criar elementos identificados em qualquer área da análise que são progressivamente detalhados como em uma estrutura analítica de projetos. Para cada elemento, podemos rapidamente atribuir responsáveis, prazos, metas, soluções e links para documentos relacionados. Para dar o “pontapé inicial” à planilha pode-se, por exemplo, utilizar as abordagens “Blue Ocean”.

Exemplo simples de uma planilha de Estratégias

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