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Em 1996 um grupo de três engenheiros, logo após terem defendido suas respectivas Teses de Doutorado na área de Sistemas de Potência, resolveu desenvolver um software genuinamente nacional que integrasse um banco de dados comum para aplicações na área. Nascia o software INTEG (Programa Integrado de Fluxo de Potência e Curto-Circuito), destinado aos microcomputadores com sistema operacional DOS (algo revolucionário em termos de Brasil, dado que as empresas de energia rodavam seus programas em mainframe). O sucesso do INTEG levou à instalação de cerca de 50 cópias em várias concessionárias de distribuição de energia elétrica de vários estados brasileiros. Em 1998, o INTEG evoluiu para o WASP (Análise de Sistemas de Potência em Ambiente Windows), cujas funcionalidades cresceram em termos de modelagem, portabilidade e escalabilidade. Os avanços mais significativos deram-se na sua Interface Homem-Máquina, totalmente iterativa e com um aparato gráfico que permitia uma utilização muito simples, rápida e eficiente.

Com um ano de WASP, foram feitas cerca de 80 instalações, inclusive em Universidades (EESC/USP, Mackenzie, Engenharia Mauá e Unisanta). Juntamente com as instalações vieram os treinamentos e, por conseguinte, as consultorias referentes ao uso otimizado do software e, em menor escala, as consultorias envolvendo estudos especializados em análise de Sistemas de Potência. Tal fato levou o grupo a sentir a necessidade de montar uma estrutura profissional para o volume crescente de trabalho. Assim, em 08 de fevereiro de 1999 foi criada a Powerhouse S/C Ltda. que, conforme pensavam seus fundadores, tinha a vocação de desenvolver soluções baseadas em software para a área de Sistemas de Potência. Entre 1999 e 2001 a empresa desenvolveu algumas outras aplicações que culminaram num contrato de 40 meses para o desenvolvimento de um software de Fluxo de Potência, Curto-Circuito e Aberturas Mono/Bipolar em Redes não Equilibradas para uma empresa espanhola da área de Utilities. Tal software, único no Brasil, foi um sucesso e selou uma importante parceria existente até o presente. Com a crescente busca pelo cabedal da empresa no desenvolvimento de estudos especializados em Sistemas de Potência e, ao mesmo tempo, com a decrescente busca pelos softwares da Powerhouse (a competição estrangeira era muito desigual), a empresa passou a atuar de maneira precípua no desenvolvimento de estudos em sistemas de transmissão e geração.

Em meados de 2002 a Powerhouse fez seu batismo de fogo em estudos de acesso de autoprodutores, desenvolvendo os estudos de Fluxo de Potência, Curto-Circuito, Seletividade e Estabilidade Transitória para a UTE COCAL (Paraguaçú Paulista/SP) junto às concessionárias Grupo REDE e CTEEP.

Tal estudo levou a outros do gênero na região Nordeste, os quais notabilizaram-se pela especificidade e pelos (ótimos) resultados obtidos. Foram estudos de energização de transformadores e esforços dinâmicos nos mesmos. A partir daí, a Powerhouse chegou à uma crise existencial: a vocação da empresa é o desenvolvimento de software ou o desenvolvimento de estudos especializados em Sistemas de Potência? A crise existencial levou à crise empresarial e em outubro de 2003 a Powerhouse quase fechou suas portas, ficando praticamente parada até março de 2005, quando, com uma nova sociedade e com objetivos bem definidos, retomou sua real vocação, ou seja, o desenvolvimento de estudos especializados em Sistemas de Potência. Assim, surgiu a Powerhouse Engenharia de Energia.

Logo, em meados de 2005, a empresa retomou suas atividades e começou uma seqüência contínua de estudos envolvendo o acesso de autoprodutores de energia elétrica no sistema elétrico. Em dois anos foram desenvolvidos cerca de 15 estudos especializados de acesso de Usinas Termoelétricas de biomassa (bagaço de cana).

Além dos estudos especializados, a Powerhouse está inserida em algumas discussões que estão na ordem do dia da energia em nosso país:

1. A questão da geração distribuída, com especial destaque aos problemas e oportunidades advindos do crescimento no número e na potência instalada de acessantes no sistema elétrico:

a. Otimização da localização e do dimensionamento de estações coletoras;
b. Otimização e gestão das conexões dos autoprodutores às estações coletoras (condutor econômico, minimização de perdas, etc.).

2. A questão dos grandes aproveitamentos hidroelétricos:

a. Análise de riscos no paradigma sócio-econômico-ambiental;
b. Modelagem dos “stakeholders” no problema e de seus interesses através dos chamados métodos de “inteligência analítica”;
c. Inserção de processos sustentáveis de ciclo de vida (“do berço à cova”) ao invés de processos “fim de tubo”.

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